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Edição 2015
Filmes
Ficha técnica:
Realizador: João Botelho
Argumento: João Botelho
Fotografia: Elso Roque
Produtora: Companhia de Filmes do Príncipe Real
Argumento: João Botelho
Fotografia: Elso Roque
Produtora: Companhia de Filmes do Príncipe Real
Aqui na Terra segue o percurso de dois casais em crise - um no campo, outro na cidade -,
oferecendo a sua leitura sobre os contrastes e clivagens sociais, económicas e
culturais do país. Entre a cidade e o campo há Miguel (Luis Miguel Cintra), um
economista bem sucedido que, depois da morte do pai, se torna num alienado e se
desinteressa do trabalho e da mulher Isabel (Jessica Weiss), e há António
(Pedro Hestnes) e Cecília (Rita Dias), dois jovens apaixonados e o crime que os
afasta. Apesar dos universos distintos em que as histórias evoluem, Botelho
acaba por fazê-las coincidir, com um meritório domínio das atmosferas plásticas
do filme.
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Elenco:
Luís Miguel Cintra, Jessica Weiss, Pedro Hestnes, Inês de Medeiros -
País:
Portugal, Reino Unido -
Ano:
1993 - 105'
Ficha técnica:
Realizador: João Botelho
Argumento: João Botelho
Fotografia: Elso Roque
Produtora: Companhia de Filmes do Príncipe Real
Argumento: João Botelho
Fotografia: Elso Roque
Produtora: Companhia de Filmes do Príncipe Real
Realizador
João Botelho

João Botelho, realizador e argumentista, nasceu em Portugal em 1949. Estreou-se nas longas metragens com Conversa Acabada, um filme com estreia mundial na Quinzena dos Realizadores em Cannes, em 1982. Seguiram-se Um Adeus Português (1985), e Tempos Difíceis – Este Tempo (1988), vencedor do prémio FIPRESCI em Veneza, em que adapta a obra de Dickens para a realidade portuguesa. Visitou também as obras de Garrett com Quem És Tu? (2000), recebendo por ele o prémio Mimo Rotella para Melhor Contribuição Artística na Bienal de Veneza, de Diderot com O Fatalista (2005), de Agustina Bessa-Luís com A Corte do Norte (2008), e de Pessoa com o Filme do Desassossego (2010). Os Maias (2014), baseado na obra clássica de Eça de Queirós, foi o filme português mais visto nos cinemas nesse ano, ultrapassando os 100 mil espectadores. Seguiu-se a “carta de amor” a Manoel de Oliveira com O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu (2016) e o filme Peregrinação (2018). Ao longo dos seus 43 anos de carreira, João Botelho apresentou os seus filmes nos festivais de Cannes, Roma, Veneza, Berlim, Belfort e outros, onde foi frequentemente premiado. O seu mais recente filme, O Ano da Morte de Ricardo Reis (2020), adapta o célebre romance homónimo de José Saramago.