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Edição 2016
Filmes

Homenagens e Retrospectivas - Teresa Villaverde
Ficha técnica:
Realizador: Teresa Villaverde
Argumento: Teresa Villaverde
Produtora: Filmes do Tejo
Argumento: Teresa Villaverde
Produtora: Filmes do Tejo
Um filme sobre e para Pedro Cabrita Reis, onde o artista e a sua obra se tornam objecto de uma outra obra. Compõe-se a partir da ideia “o artista, a arte e a criação”, reunindo materiais como fotografias, imagens de guerra, obras clássicas, textos, músicas.
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Elenco:
Pedro Cabrita Reis -
Título original:
A Favor da Claridade -
País:
Portugal -
Ano:
2003 - 52’
Ficha técnica:
Realizador: Teresa Villaverde
Argumento: Teresa Villaverde
Produtora: Filmes do Tejo
Argumento: Teresa Villaverde
Produtora: Filmes do Tejo
Realizador
Teresa Villaverde

Realizadora, argumentista e produtora, Teresa Villaverde é um dos nomes mais importantes da geração de realizadores portugueses surgidos na década de 90. É autora de uma filmografia muito pessoal, marcada por uma certa portugalidade e uma particular atenção a temas como a infância e a adolescência, a inadaptação e a dificuldade de comunicação interpessoal.
Participou como actriz, cenógrafa, argumentista, assistente de realização e de montagem em diversas produções, antes de realizar um trio de longas-metragens marcante, presente nos maiores festivais de cinema: A Idade Maior (1991), uma reconstituição do Portugal do início da década de 70, marcado pela Guerra Colonial, Três Irmãos (1994), que recebeu o Prémio de Melhor Actriz no Festival de Veneza, atribuído a Maria de Medeiros e (1998), seleccionado para o Festival de Cannes, secção Un Certain Regard, abordando o desenraizamento de jovens adolescentes oriundos de ambientes familiares disfuncionais.
Em 2006, Teresa Villaverde realiza Transe, retratando a imigração ilegal e o tráfico de mulheres, também escolhido para os festivais de Cannes (Quinzena dos Realizadores) e Toronto, contribuindo definitivamente para a sua projecção internacional.
Cisne (2011) reúne muitos dos temas dos seus filmes anteriores, ecos das suas primeiras obras, recorrências e prolongamentos de Água e Sal, a sua longa-metragem de 2001.
Teresa Villaverde colaborou em algumas obras colectivas, contribuindo com os seus segmentos em Visions of Europe (2004), Venice 70 – Future Reloaded (2013) e Pontes de Sarajevo (2014). Em 2004 realizou igualmente um documentário, A Favor da Claridade, um retrato do artista Pedro Cabrita Reis.
Em 2016, Teresa Villaverde prepara-se para estrear um novo filme, Colo, que conta com Beatriz Batarda como protagonista.
A décima edição do Lisbon & Estoril Film Festival irá dedicar uma retrospectiva integral à sua obra.
Participou como actriz, cenógrafa, argumentista, assistente de realização e de montagem em diversas produções, antes de realizar um trio de longas-metragens marcante, presente nos maiores festivais de cinema: A Idade Maior (1991), uma reconstituição do Portugal do início da década de 70, marcado pela Guerra Colonial, Três Irmãos (1994), que recebeu o Prémio de Melhor Actriz no Festival de Veneza, atribuído a Maria de Medeiros e (1998), seleccionado para o Festival de Cannes, secção Un Certain Regard, abordando o desenraizamento de jovens adolescentes oriundos de ambientes familiares disfuncionais.
Em 2006, Teresa Villaverde realiza Transe, retratando a imigração ilegal e o tráfico de mulheres, também escolhido para os festivais de Cannes (Quinzena dos Realizadores) e Toronto, contribuindo definitivamente para a sua projecção internacional.
Cisne (2011) reúne muitos dos temas dos seus filmes anteriores, ecos das suas primeiras obras, recorrências e prolongamentos de Água e Sal, a sua longa-metragem de 2001.
Teresa Villaverde colaborou em algumas obras colectivas, contribuindo com os seus segmentos em Visions of Europe (2004), Venice 70 – Future Reloaded (2013) e Pontes de Sarajevo (2014). Em 2004 realizou igualmente um documentário, A Favor da Claridade, um retrato do artista Pedro Cabrita Reis.
Em 2016, Teresa Villaverde prepara-se para estrear um novo filme, Colo, que conta com Beatriz Batarda como protagonista.
A décima edição do Lisbon & Estoril Film Festival irá dedicar uma retrospectiva integral à sua obra.
Comentário do realizador
“O Pedro diz mesmo que a obra dele se faz de retalhos, uns ficam nos armazéns dos museus, outros acabam destruídos. E há a sua memória do passado, de outras obras que com ele passaram, a criação não nasce do nada” (Teresa Villaverde).