Arquivos
Edição 2016
Filmes
Ficha técnica:
Realizador: Jean-Luc Godard
Argumento: Jean-Luc Godard
Fotografia: Caroline Champetier, Jacques Loiseleux
Produtora: JLG Films, Xanadu Films, Rtsr, Gaumont
Argumento: Jean-Luc Godard
Fotografia: Caroline Champetier, Jacques Loiseleux
Produtora: JLG Films, Xanadu Films, Rtsr, Gaumont
Um cineasta chamado príncipe Mychkine, também denominado “o Idiota” (interpretado pelo próprio Godard), é encarregue de escrever, montar e entregar um filme num só dia. Um burlesque filosófico marcado pelos ensaios do grupo rock Rita Mitsouko.
-
Elenco:
Jean-Luc Godard, François Périer, Jacques Villeret, Fred Chichin, Catherine Ringer, Jane Birkin, Michel Galabru, Dominique Lavanant, Rufus, Pauline Lafont, Philippe Rouleau, Eva Darlan, Philippe Khorsand, Isabelle Sadoyan, Raphael Delpart, Carina Baronne, Jean-Pierre Delamour, Catherine Housset, Annie Seneque, Jean Grécault, Eloise Beaune, Laurence Masliah, Bruno Wolkowitch, Agnès Sourdillon, Jacques Pena, Kada Kader -
Título original:
Soigne ta droite -
País:
França, Suíça -
Ano:
1987 - 81'
Ficha técnica:
Realizador: Jean-Luc Godard
Argumento: Jean-Luc Godard
Fotografia: Caroline Champetier, Jacques Loiseleux
Produtora: JLG Films, Xanadu Films, Rtsr, Gaumont
Argumento: Jean-Luc Godard
Fotografia: Caroline Champetier, Jacques Loiseleux
Produtora: JLG Films, Xanadu Films, Rtsr, Gaumont
Realizador
Jean-Luc Godard

Jean-Luc Godard é indiscutivelmente o cineasta vivo cujo pensamento e obra fílmica mais influências exerceram (e mais análise teórica e crítica suscitaram, sendo que o seu efeito incalculável se prolonga) sobre o cinema moderno e outros domínios artísticos.
Com um percurso feito em vários andamentos – dos princípios defendidos nos tempos de crítico nos Cahiers du Cinéma, passados ao acto na estética da Nouvelle Vague, de que foi figura de proa (com o seminal À Bout de Souffle a abrir um conjunto de títulos igualmente marcantes, como Viver a sua Vida, O Desprezo, Pedro, o Louco, Made in U.S.A. ou o cáustico Week-End, onde se declara o fim do próprio cinema), aos experimentais filmes-ensaio recentes (Filme Socialismo e Adeus à Linguagem), passando pelo período mais radical (o do Grupo Dziga Vertov), estética e politicamente – Godard ergueu um corpo de trabalho imenso e desafiador.
A sua obra, profundamente reflexiva, plena de citações, referências ou alusões de várias origens (cinematográficas, literárias, musicais, filosóficas, científicas, de teoria política), capaz de fundir ‘alta’ e ‘baixa’ cultura, trabalhando de forma inovadora as imagens de arquivo, o vídeo (toda a produção da SonImage, a companhia que fundou com Anne-Marie Miéville em 1972 é um pequeno mundo a descobrir) e o 3D, interpela a História (e a história do cinema, com um clímax no monumental História(s) do Cinema), os traumas do nosso tempo e a linguagem (e os seus limites) com que (não) comunicamos, sempre com uma assinatura absolutamente inconfundível.
É a este autor incontornável que o Lisbon & Estoril Film Festival presta homenagem na décima edição, com a retrospectiva integral da sua obra e um Simpósio Internacional, Godard vu par....
Com um percurso feito em vários andamentos – dos princípios defendidos nos tempos de crítico nos Cahiers du Cinéma, passados ao acto na estética da Nouvelle Vague, de que foi figura de proa (com o seminal À Bout de Souffle a abrir um conjunto de títulos igualmente marcantes, como Viver a sua Vida, O Desprezo, Pedro, o Louco, Made in U.S.A. ou o cáustico Week-End, onde se declara o fim do próprio cinema), aos experimentais filmes-ensaio recentes (Filme Socialismo e Adeus à Linguagem), passando pelo período mais radical (o do Grupo Dziga Vertov), estética e politicamente – Godard ergueu um corpo de trabalho imenso e desafiador.
A sua obra, profundamente reflexiva, plena de citações, referências ou alusões de várias origens (cinematográficas, literárias, musicais, filosóficas, científicas, de teoria política), capaz de fundir ‘alta’ e ‘baixa’ cultura, trabalhando de forma inovadora as imagens de arquivo, o vídeo (toda a produção da SonImage, a companhia que fundou com Anne-Marie Miéville em 1972 é um pequeno mundo a descobrir) e o 3D, interpela a História (e a história do cinema, com um clímax no monumental História(s) do Cinema), os traumas do nosso tempo e a linguagem (e os seus limites) com que (não) comunicamos, sempre com uma assinatura absolutamente inconfundível.
É a este autor incontornável que o Lisbon & Estoril Film Festival presta homenagem na décima edição, com a retrospectiva integral da sua obra e um Simpósio Internacional, Godard vu par....