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Edição 2016
Filmes
Ficha técnica:
Realizador: Jean-Luc Godard
Argumento: Jean-Luc Godard
Fotografia: Raoul Coutard
Produtora: Films Copernic, Ascot Cineraid
Argumento: Jean-Luc Godard
Fotografia: Raoul Coutard
Produtora: Films Copernic, Ascot Cineraid
Um casal francês da classe média parte de fim-de-semana e não regressará mais. Engarrafamentos, acidentes, Saint-Just, o Polegarzinho e a Frente de Libertação de Seine-et-Oise irão derrotar a sua união de facto. Uma visão apocalíptica da sociedade de consumo.
-
Elenco:
Jean Yanne, Mireille Darc, Jean-Pierre Léaud, Jean-Pierre Kalfon, Valérie Lagrange, Yves Beneyton, Paul Gégauff, Daniel Pommereulle, Yves Afonso, Blandine Jeanson, Ernest Menzer, Georges Staquet, Juliet Berto, Laszlo Szabo, J. C. Guilbert, Jean Eustache, Anne Wiazemsky, Michel Cournot, Isabelle Pons, Virginie Vignon, Helen Scott -
Título original:
Week-end -
País:
França, Itália -
Ano:
1967 - 95’
Ficha técnica:
Realizador: Jean-Luc Godard
Argumento: Jean-Luc Godard
Fotografia: Raoul Coutard
Produtora: Films Copernic, Ascot Cineraid
Argumento: Jean-Luc Godard
Fotografia: Raoul Coutard
Produtora: Films Copernic, Ascot Cineraid
Realizador
Jean-Luc Godard

Jean-Luc Godard é indiscutivelmente o cineasta vivo cujo pensamento e obra fílmica mais influências exerceram (e mais análise teórica e crítica suscitaram, sendo que o seu efeito incalculável se prolonga) sobre o cinema moderno e outros domínios artísticos.
Com um percurso feito em vários andamentos – dos princípios defendidos nos tempos de crítico nos Cahiers du Cinéma, passados ao acto na estética da Nouvelle Vague, de que foi figura de proa (com o seminal À Bout de Souffle a abrir um conjunto de títulos igualmente marcantes, como Viver a sua Vida, O Desprezo, Pedro, o Louco, Made in U.S.A. ou o cáustico Week-End, onde se declara o fim do próprio cinema), aos experimentais filmes-ensaio recentes (Filme Socialismo e Adeus à Linguagem), passando pelo período mais radical (o do Grupo Dziga Vertov), estética e politicamente – Godard ergueu um corpo de trabalho imenso e desafiador.
A sua obra, profundamente reflexiva, plena de citações, referências ou alusões de várias origens (cinematográficas, literárias, musicais, filosóficas, científicas, de teoria política), capaz de fundir ‘alta’ e ‘baixa’ cultura, trabalhando de forma inovadora as imagens de arquivo, o vídeo (toda a produção da SonImage, a companhia que fundou com Anne-Marie Miéville em 1972 é um pequeno mundo a descobrir) e o 3D, interpela a História (e a história do cinema, com um clímax no monumental História(s) do Cinema), os traumas do nosso tempo e a linguagem (e os seus limites) com que (não) comunicamos, sempre com uma assinatura absolutamente inconfundível.
É a este autor incontornável que o Lisbon & Estoril Film Festival presta homenagem na décima edição, com a retrospectiva integral da sua obra e um Simpósio Internacional, Godard vu par....
Com um percurso feito em vários andamentos – dos princípios defendidos nos tempos de crítico nos Cahiers du Cinéma, passados ao acto na estética da Nouvelle Vague, de que foi figura de proa (com o seminal À Bout de Souffle a abrir um conjunto de títulos igualmente marcantes, como Viver a sua Vida, O Desprezo, Pedro, o Louco, Made in U.S.A. ou o cáustico Week-End, onde se declara o fim do próprio cinema), aos experimentais filmes-ensaio recentes (Filme Socialismo e Adeus à Linguagem), passando pelo período mais radical (o do Grupo Dziga Vertov), estética e politicamente – Godard ergueu um corpo de trabalho imenso e desafiador.
A sua obra, profundamente reflexiva, plena de citações, referências ou alusões de várias origens (cinematográficas, literárias, musicais, filosóficas, científicas, de teoria política), capaz de fundir ‘alta’ e ‘baixa’ cultura, trabalhando de forma inovadora as imagens de arquivo, o vídeo (toda a produção da SonImage, a companhia que fundou com Anne-Marie Miéville em 1972 é um pequeno mundo a descobrir) e o 3D, interpela a História (e a história do cinema, com um clímax no monumental História(s) do Cinema), os traumas do nosso tempo e a linguagem (e os seus limites) com que (não) comunicamos, sempre com uma assinatura absolutamente inconfundível.
É a este autor incontornável que o Lisbon & Estoril Film Festival presta homenagem na décima edição, com a retrospectiva integral da sua obra e um Simpósio Internacional, Godard vu par....