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Edição 2017
Filmes
Ficha técnica:
Realizador: Pier Paolo Pasolini
Argumento: Pier Paolo Pasolini, Sergio Citti
Fotografia: Tonino Delli Colli
Produtora: Produzioni Europee Associati (PEA)
Argumento: Pier Paolo Pasolini, Sergio Citti
Fotografia: Tonino Delli Colli
Produtora: Produzioni Europee Associati (PEA)
Em 1944, no norte de Itália, a República de Salò encontrava-se sob o domínio nazi. Quatro homens poderosos levam à força dezasseis jovens de ambos os sexos para um palácio isolado, onde os submetem a uma série de humilhações, abusos sexuais e torturas, até à morte.
Adaptando a obra de Marquês de Sade ao período da Itália fascista, o último filme de Pasolini é não somente um retrato violento dos tempos mais sombrios da Segunda Guerra Mundial, mas também uma crítica profunda ao sistema capitalista e às dinâmicas de poder que regem o mundo contemporâneo, sendo por isso, ainda hoje, uma das obras mais perturbantes e debatidas de todos os tempos.
Adaptando a obra de Marquês de Sade ao período da Itália fascista, o último filme de Pasolini é não somente um retrato violento dos tempos mais sombrios da Segunda Guerra Mundial, mas também uma crítica profunda ao sistema capitalista e às dinâmicas de poder que regem o mundo contemporâneo, sendo por isso, ainda hoje, uma das obras mais perturbantes e debatidas de todos os tempos.
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Elenco:
Aldo Valletti, Paolo Bonacelli, Umberto Quintavalle, Giorgio Cataldi, Antonio Orlando, Bruno Musso, Caterina Boratto, Elsa de Giorgi, Hélène Surgère, Sonia Saviange, Renata Moar, Ines Pellegrini, Franco Merli -
Título original:
Salò o le 120 Giornate di Sodoma -
País:
Itália, França -
Ano:
1975 - 116'
Ficha técnica:
Realizador: Pier Paolo Pasolini
Argumento: Pier Paolo Pasolini, Sergio Citti
Fotografia: Tonino Delli Colli
Produtora: Produzioni Europee Associati (PEA)
Argumento: Pier Paolo Pasolini, Sergio Citti
Fotografia: Tonino Delli Colli
Produtora: Produzioni Europee Associati (PEA)
Realizador
Pier Paolo Pasolini

Celebrado em todo o mundo como uma das figuras centrais do cinema italiano do pós-guerra, Pier Paolo Pasolini (1922-1975) é reconhecido no seu país como o mais importante artista e intelectual italiano do século XX. Antes de realizar o seu primeiro filme, Accattone, em 1960, Pasolini era já reconhecido como poeta, romancista, crítico e argumentista, mas foi a sua carreira como cineasta que lhe trouxe uma ainda maior notoriedade, sobretudo nos últimos quinze anos da sua vida. A sua obra, muitas vezes perversa e sexualmente explícita, suscitou frequentemente a ira dos censores italianos. Apesar do seu gosto marxista em provocar a classe burguesa, Pasolini foi também um cineasta ponderado, até filosófico, que fez a ponte entre a geração pós-neorealista liderada por Fellini e Antonioni e a dos “jovens turcos” que incluiu Bernardo Bertolucci e Marco Bellocchio.