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Edição 2017
Filmes
Ficha técnica:
Realizador: Jean-Luc Godard
Argumento: Jean-Luc Godard, Anne-Marie Miéville, Jean-Claude Carrière
Fotografia: William Lubtchansky Produtora: Sara Films, MK2, Saga Production, Sonimage, CNC, ZDF, SSR, ORTF
Argumento: Jean-Luc Godard, Anne-Marie Miéville, Jean-Claude Carrière
Fotografia: William Lubtchansky Produtora: Sara Films, MK2, Saga Production, Sonimage, CNC, ZDF, SSR, ORTF
Um realizador de televisão, a sua amante, uma prostituta. “Por vezes os meus amigos dizem-me: O cinema não é a vida… Mas em certos momentos pode substituí-la, como uma fotografia, como uma memória. Além disso, não faço essa distinção entre os filmes e a vida, diria até que os filmes me ajudam a viver. [...] É por isso que a vida também está no título do filme.” (Jean-Luc Godard)
-
Elenco:
Isabelle Huppert, Jacques Dutronc, Nathalie Baye, Roland Amstutz, Anna Baldaccini, Fred Personne, Cécile Tanner, Michel Cassagne, Paule Muret, Nicole Jacquet, Dore De Rosa, Monique Marscha, Roger Jendly, Catherine Freiburghaus -
Título original:
Sauve qui peut (la vie) -
País:
França, Áustria, Alemanha, Suíça -
Ano:
1980 - 87'
Ficha técnica:
Realizador: Jean-Luc Godard
Argumento: Jean-Luc Godard, Anne-Marie Miéville, Jean-Claude Carrière
Fotografia: William Lubtchansky Produtora: Sara Films, MK2, Saga Production, Sonimage, CNC, ZDF, SSR, ORTF
Argumento: Jean-Luc Godard, Anne-Marie Miéville, Jean-Claude Carrière
Fotografia: William Lubtchansky Produtora: Sara Films, MK2, Saga Production, Sonimage, CNC, ZDF, SSR, ORTF
Realizador
Jean-Luc Godard

Jean-Luc Godard é indiscutivelmente o cineasta vivo cujo pensamento e obra fílmica mais influências exerceram (e mais análise teórica e crítica suscitaram, sendo que o seu efeito incalculável se prolonga) sobre o cinema moderno e outros domínios artísticos.
Com um percurso feito em vários andamentos – dos princípios defendidos nos tempos de crítico nos Cahiers du Cinéma, passados ao acto na estética da Nouvelle Vague, de que foi figura de proa (com o seminal À Bout de Souffle a abrir um conjunto de títulos igualmente marcantes, como Viver a sua Vida, O Desprezo, Pedro, o Louco, Made in U.S.A. ou o cáustico Week-End, onde se declara o fim do próprio cinema), aos experimentais filmes-ensaio recentes (Filme Socialismo e Adeus à Linguagem), passando pelo período mais radical (o do Grupo Dziga Vertov), estética e politicamente – Godard ergueu um corpo de trabalho imenso e desafiador.
A sua obra, profundamente reflexiva, plena de citações, referências ou alusões de várias origens (cinematográficas, literárias, musicais, filosóficas, científicas, de teoria política), capaz de fundir ‘alta’ e ‘baixa’ cultura, trabalhando de forma inovadora as imagens de arquivo, o vídeo (toda a produção da SonImage, a companhia que fundou com Anne-Marie Miéville em 1972 é um pequeno mundo a descobrir) e o 3D, interpela a História (e a história do cinema, com um clímax no monumental História(s) do Cinema), os traumas do nosso tempo e a linguagem (e os seus limites) com que (não) comunicamos, sempre com uma assinatura absolutamente inconfundível.
É a este autor incontornável que o Lisbon & Estoril Film Festival presta homenagem na décima edição, com a retrospectiva integral da sua obra e um Simpósio Internacional, Godard vu par....
Com um percurso feito em vários andamentos – dos princípios defendidos nos tempos de crítico nos Cahiers du Cinéma, passados ao acto na estética da Nouvelle Vague, de que foi figura de proa (com o seminal À Bout de Souffle a abrir um conjunto de títulos igualmente marcantes, como Viver a sua Vida, O Desprezo, Pedro, o Louco, Made in U.S.A. ou o cáustico Week-End, onde se declara o fim do próprio cinema), aos experimentais filmes-ensaio recentes (Filme Socialismo e Adeus à Linguagem), passando pelo período mais radical (o do Grupo Dziga Vertov), estética e politicamente – Godard ergueu um corpo de trabalho imenso e desafiador.
A sua obra, profundamente reflexiva, plena de citações, referências ou alusões de várias origens (cinematográficas, literárias, musicais, filosóficas, científicas, de teoria política), capaz de fundir ‘alta’ e ‘baixa’ cultura, trabalhando de forma inovadora as imagens de arquivo, o vídeo (toda a produção da SonImage, a companhia que fundou com Anne-Marie Miéville em 1972 é um pequeno mundo a descobrir) e o 3D, interpela a História (e a história do cinema, com um clímax no monumental História(s) do Cinema), os traumas do nosso tempo e a linguagem (e os seus limites) com que (não) comunicamos, sempre com uma assinatura absolutamente inconfundível.
É a este autor incontornável que o Lisbon & Estoril Film Festival presta homenagem na décima edição, com a retrospectiva integral da sua obra e um Simpósio Internacional, Godard vu par....