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Edição 2018
Filmes
Ficha técnica:
Realizador: João Botelho
Argumento: João Botelho
Fotografia: Acácio de Almeida
Produtora: Paulo Branco
Exibição em cópia 35mm gentilmente cedida pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema
Argumento: João Botelho
Fotografia: Acácio de Almeida
Produtora: Paulo Branco
Exibição em cópia 35mm gentilmente cedida pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema
O filme deveria ter sido um documentário, mas evoluiu para uma ficção durante a produção. Ainda assim, está estritamente ligado aos poemas e cartas trocados entre dois dos maiores modernistas portugueses, Fernando Pessoa (em Lisboa) e Mário Sá-Carneiro (em Paris). As suas conversas intermináveis cessaram de forma súbita e dramática.
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Elenco:
Fernando Cabral Martins, André Gomes, Juliet Berto, Manoel de Oliveira, Jorge Silva Melo, Luís Pacheco -
Título original:
Conversa Acabada -
País:
Portugal -
Ano:
1981 - 100'
Ficha técnica:
Realizador: João Botelho
Argumento: João Botelho
Fotografia: Acácio de Almeida
Produtora: Paulo Branco
Exibição em cópia 35mm gentilmente cedida pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema
Argumento: João Botelho
Fotografia: Acácio de Almeida
Produtora: Paulo Branco
Exibição em cópia 35mm gentilmente cedida pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema
Realizador
João Botelho

João Botelho, realizador e argumentista, nasceu em Portugal em 1949. Estreou-se nas longas metragens com Conversa Acabada, um filme com estreia mundial na Quinzena dos Realizadores em Cannes, em 1982. Seguiram-se Um Adeus Português (1985), e Tempos Difíceis – Este Tempo (1988), vencedor do prémio FIPRESCI em Veneza, em que adapta a obra de Dickens para a realidade portuguesa. Visitou também as obras de Garrett com Quem És Tu? (2000), recebendo por ele o prémio Mimo Rotella para Melhor Contribuição Artística na Bienal de Veneza, de Diderot com O Fatalista (2005), de Agustina Bessa-Luís com A Corte do Norte (2008), e de Pessoa com o Filme do Desassossego (2010). Os Maias (2014), baseado na obra clássica de Eça de Queirós, foi o filme português mais visto nos cinemas nesse ano, ultrapassando os 100 mil espectadores. Seguiu-se a “carta de amor” a Manoel de Oliveira com O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu (2016) e o filme Peregrinação (2018). Ao longo dos seus 43 anos de carreira, João Botelho apresentou os seus filmes nos festivais de Cannes, Roma, Veneza, Berlim, Belfort e outros, onde foi frequentemente premiado. O seu mais recente filme, O Ano da Morte de Ricardo Reis (2020), adapta o célebre romance homónimo de José Saramago.