Arquivos
Edição 2018
Filmes
Ficha técnica:
Realizador: João Botelho
Argumento: João Botelho
Fotografia: João Ribeiro
Produtora: Ar de Filmes
Argumento: João Botelho
Fotografia: João Ribeiro
Produtora: Ar de Filmes
No início de 1920, depois de meses de total isolamento na casa de campo de um amigo, em Lapras, Maurice Ravel termina finalmente a orquestração de “La Valse, poema coreográfico”, encomenda de Sergei Diaghilev para a companhia Ballets Russes. É o regresso do artista à grande composição: uma ácida reflexão sobre os seus recentes anos traumáticos e uma metáfora sobre a civilização europeia do pós-guerra e, ao mesmo tempo, uma narrativa que desenha o nascimento, a decadência e a destruição de um grande género musical: a valsa. E, no entanto, Sergei Diaghilev recusou a obra. Em 2012, João Botelho, com a Companhia Nacional de Bailado, faz um filme sobre essa preciosa composição.
-
Elenco:
Nuno Vieira D' Almeida, Joana Gama, João Ricardo, Maria Tengarrinha, Samuel Bjork Fanhais, Ricardo Lameiras, Bailarinos CNB -
Título original:
La Valse -
País:
Portugal -
Ano:
2012 - 25'
Ficha técnica:
Realizador: João Botelho
Argumento: João Botelho
Fotografia: João Ribeiro
Produtora: Ar de Filmes
Argumento: João Botelho
Fotografia: João Ribeiro
Produtora: Ar de Filmes
Realizador
João Botelho

João Botelho, realizador e argumentista, nasceu em Portugal em 1949. Estreou-se nas longas metragens com Conversa Acabada, um filme com estreia mundial na Quinzena dos Realizadores em Cannes, em 1982. Seguiram-se Um Adeus Português (1985), e Tempos Difíceis – Este Tempo (1988), vencedor do prémio FIPRESCI em Veneza, em que adapta a obra de Dickens para a realidade portuguesa. Visitou também as obras de Garrett com Quem És Tu? (2000), recebendo por ele o prémio Mimo Rotella para Melhor Contribuição Artística na Bienal de Veneza, de Diderot com O Fatalista (2005), de Agustina Bessa-Luís com A Corte do Norte (2008), e de Pessoa com o Filme do Desassossego (2010). Os Maias (2014), baseado na obra clássica de Eça de Queirós, foi o filme português mais visto nos cinemas nesse ano, ultrapassando os 100 mil espectadores. Seguiu-se a “carta de amor” a Manoel de Oliveira com O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu (2016) e o filme Peregrinação (2018). Ao longo dos seus 43 anos de carreira, João Botelho apresentou os seus filmes nos festivais de Cannes, Roma, Veneza, Berlim, Belfort e outros, onde foi frequentemente premiado. O seu mais recente filme, O Ano da Morte de Ricardo Reis (2020), adapta o célebre romance homónimo de José Saramago.