Arquivos
Edição 2018
Filmes

Homenagens - João Botelho
Ficha técnica:
Realizador: João Botelho
Argumento: João Botelho
Fotografia: João Ribeiro
Produtora: Ar de Filmes
Argumento: João Botelho
Fotografia: João Ribeiro
Produtora: Ar de Filmes
Uma mulher errante de nome bíblico, Sara (Sara Vaz, 32 anos, bailarina e actriz) - que arrasta consigo a sabedoria e os versos de OMAR KHA’YYÁM, o filósofo persa nascido em 1044 que enalteceu o vinho e a embriaguez como fonte de sabedoria e dissipação das dúvidas dos homens, ou da dor da sua ignorância – é observadora privilegiada, cúmplice entusiasmada e participante eufórica de momentos extraordinários das festas Nicolinas, esse ritual de iniciação à vida, aproveitando o patrono S. Nicolau e tradições profanas vindas do início dos tempos. “Bebe vinho! Tens a eternidade para dormir”.
-
Elenco:
Sara Vaz e a população de Guimarães -
Título original:
O Bravo Som dos Tambores -
País:
Portugal -
Ano:
2012 - 25' Legendas: Inglês
Ficha técnica:
Realizador: João Botelho
Argumento: João Botelho
Fotografia: João Ribeiro
Produtora: Ar de Filmes
Argumento: João Botelho
Fotografia: João Ribeiro
Produtora: Ar de Filmes
Realizador
João Botelho

João Botelho, realizador e argumentista, nasceu em Portugal em 1949. Estreou-se nas longas metragens com Conversa Acabada, um filme com estreia mundial na Quinzena dos Realizadores em Cannes, em 1982. Seguiram-se Um Adeus Português (1985), e Tempos Difíceis – Este Tempo (1988), vencedor do prémio FIPRESCI em Veneza, em que adapta a obra de Dickens para a realidade portuguesa. Visitou também as obras de Garrett com Quem És Tu? (2000), recebendo por ele o prémio Mimo Rotella para Melhor Contribuição Artística na Bienal de Veneza, de Diderot com O Fatalista (2005), de Agustina Bessa-Luís com A Corte do Norte (2008), e de Pessoa com o Filme do Desassossego (2010). Os Maias (2014), baseado na obra clássica de Eça de Queirós, foi o filme português mais visto nos cinemas nesse ano, ultrapassando os 100 mil espectadores. Seguiu-se a “carta de amor” a Manoel de Oliveira com O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu (2016) e o filme Peregrinação (2018). Ao longo dos seus 43 anos de carreira, João Botelho apresentou os seus filmes nos festivais de Cannes, Roma, Veneza, Berlim, Belfort e outros, onde foi frequentemente premiado. O seu mais recente filme, O Ano da Morte de Ricardo Reis (2020), adapta o célebre romance homónimo de José Saramago.