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Edição 2018
Filmes
Ficha técnica:
Realizador: João Botelho
Argumento: João Botelho
Fotografia: Luís Branquinho
Produtora: Ar de Filmes
Argumento: João Botelho
Fotografia: Luís Branquinho
Produtora: Ar de Filmes
“Em março de 1537, aos 26 ou 28 anos, Fernão Mendes Pinto, fugindo à miséria da sua vida, partiu para a Índia em busca de fama e fortuna”. Assim, no meio de uma terrível tempestade, começa este filme que relata os sucessos e as desventuras deste escritor aventureiro que, no decurso de 21 anos em que esteve no Oriente, foi “13 vezes cativo e 16 ou 17 vendido”. Aventureiro sim, mas também peregrino, penitente, embaixador, soldado, traficante e escravo, Fernão Mendes Pinto foi tudo e esteve em toda a parte . Um filme de aventuras!
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Elenco:
Cláudio da Silva, Cassiano Carneiro, Catarina Wallenstein, Pedro Inês, Jani Zhao -
Título original:
Peregrinação -
País:
Portugal -
Ano:
2017 - 103' Legendas: Inglês
Ficha técnica:
Realizador: João Botelho
Argumento: João Botelho
Fotografia: Luís Branquinho
Produtora: Ar de Filmes
Argumento: João Botelho
Fotografia: Luís Branquinho
Produtora: Ar de Filmes
Realizador
João Botelho

João Botelho, realizador e argumentista, nasceu em Portugal em 1949. Estreou-se nas longas metragens com Conversa Acabada, um filme com estreia mundial na Quinzena dos Realizadores em Cannes, em 1982. Seguiram-se Um Adeus Português (1985), e Tempos Difíceis – Este Tempo (1988), vencedor do prémio FIPRESCI em Veneza, em que adapta a obra de Dickens para a realidade portuguesa. Visitou também as obras de Garrett com Quem És Tu? (2000), recebendo por ele o prémio Mimo Rotella para Melhor Contribuição Artística na Bienal de Veneza, de Diderot com O Fatalista (2005), de Agustina Bessa-Luís com A Corte do Norte (2008), e de Pessoa com o Filme do Desassossego (2010). Os Maias (2014), baseado na obra clássica de Eça de Queirós, foi o filme português mais visto nos cinemas nesse ano, ultrapassando os 100 mil espectadores. Seguiu-se a “carta de amor” a Manoel de Oliveira com O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu (2016) e o filme Peregrinação (2018). Ao longo dos seus 43 anos de carreira, João Botelho apresentou os seus filmes nos festivais de Cannes, Roma, Veneza, Berlim, Belfort e outros, onde foi frequentemente premiado. O seu mais recente filme, O Ano da Morte de Ricardo Reis (2020), adapta o célebre romance homónimo de José Saramago.