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Edição 2018
Filmes

Homenagens - João Botelho
Ficha técnica:
Realizador: João Botelho
Argumento: João Botelho
Fotografia: Olivier Gueneau
Produtora: Paulo Branco
Exibição em cópia 35mm gentilmente cedida pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema
Argumento: João Botelho
Fotografia: Olivier Gueneau
Produtora: Paulo Branco
Exibição em cópia 35mm gentilmente cedida pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema
Tudo começa com uma família normal, forçada a passar as férias longe do destino habitual devido a problemas financeiros. Até que a sorte bate à porta. Jesus, o filho do casal, encontra na praia deserta um tesouro proibido: as riquezas da Terra. Dois padres fecham a paróquia por falta de paroquianos e leiloam os santos. Um banqueiro tem alucionações auditivas e um ministro tem alucionações visuais. Uma mulher elegante organiza uma festa de vestidos vermelhos, um general trafica armas e a sua mulher trafica peças de arte, enquanto outros se revoltam contra as injustiças do mundo.
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Elenco:
Rita Blanco, Adriano Luz, Maria Emília Correia, Canto e Castro, Paulo Bragança -
Título original:
Tráfico -
País:
Portugal -
Ano:
1998 - 112'
Ficha técnica:
Realizador: João Botelho
Argumento: João Botelho
Fotografia: Olivier Gueneau
Produtora: Paulo Branco
Exibição em cópia 35mm gentilmente cedida pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema
Argumento: João Botelho
Fotografia: Olivier Gueneau
Produtora: Paulo Branco
Exibição em cópia 35mm gentilmente cedida pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema
Realizador
João Botelho

João Botelho, realizador e argumentista, nasceu em Portugal em 1949. Estreou-se nas longas metragens com Conversa Acabada, um filme com estreia mundial na Quinzena dos Realizadores em Cannes, em 1982. Seguiram-se Um Adeus Português (1985), e Tempos Difíceis – Este Tempo (1988), vencedor do prémio FIPRESCI em Veneza, em que adapta a obra de Dickens para a realidade portuguesa. Visitou também as obras de Garrett com Quem És Tu? (2000), recebendo por ele o prémio Mimo Rotella para Melhor Contribuição Artística na Bienal de Veneza, de Diderot com O Fatalista (2005), de Agustina Bessa-Luís com A Corte do Norte (2008), e de Pessoa com o Filme do Desassossego (2010). Os Maias (2014), baseado na obra clássica de Eça de Queirós, foi o filme português mais visto nos cinemas nesse ano, ultrapassando os 100 mil espectadores. Seguiu-se a “carta de amor” a Manoel de Oliveira com O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu (2016) e o filme Peregrinação (2018). Ao longo dos seus 43 anos de carreira, João Botelho apresentou os seus filmes nos festivais de Cannes, Roma, Veneza, Berlim, Belfort e outros, onde foi frequentemente premiado. O seu mais recente filme, O Ano da Morte de Ricardo Reis (2020), adapta o célebre romance homónimo de José Saramago.