Arquivos
Edição 2018
Filmes

Homenagens - João Botelho
Ficha técnica:
Realizador: João Botelho
Argumento: Textos de João Botelho, Manuel Mendes, Gaspar Martins Pereira, A. M. Pires Cabral, Alves Redol, Teixeira de Pascoais, Sophia de Mello Breyner Andresen e Miguel Torga
Fotografia: João Botelho, Inês Carvalho
Produtora: João Botelho para Museu do Douro
Argumento: Textos de João Botelho, Manuel Mendes, Gaspar Martins Pereira, A. M. Pires Cabral, Alves Redol, Teixeira de Pascoais, Sophia de Mello Breyner Andresen e Miguel Torga
Fotografia: João Botelho, Inês Carvalho
Produtora: João Botelho para Museu do Douro
«Pelo meio, memórias de infância, impressões fugidias de sons, cores e rostos do Douro, a minha alma e os meus olhos abertos em absoluta submissão à grandeza deste rio demente e à não menos monumental, trágica e gloriosa epopeia dos homens que lhe transformam o ventre e as margens em nome do vinho mais famoso do mundo. A convocação de grandes escritores que o tentaram descrever, ou de poetas que o cantaram e o rio sempre a fugir-lhes, como me fugiu a mim de tão desmedido que ele é, deixando-me nas mãos um esboço de documentário, este pequeno filme.»
-
Elenco:
Rui Morrison -
Título original:
Viagem ao Coração do Douro, a Terra Onde Nasci -
País:
Portugal -
Ano:
2002 - 30'
Ficha técnica:
Realizador: João Botelho
Argumento: Textos de João Botelho, Manuel Mendes, Gaspar Martins Pereira, A. M. Pires Cabral, Alves Redol, Teixeira de Pascoais, Sophia de Mello Breyner Andresen e Miguel Torga
Fotografia: João Botelho, Inês Carvalho
Produtora: João Botelho para Museu do Douro
Argumento: Textos de João Botelho, Manuel Mendes, Gaspar Martins Pereira, A. M. Pires Cabral, Alves Redol, Teixeira de Pascoais, Sophia de Mello Breyner Andresen e Miguel Torga
Fotografia: João Botelho, Inês Carvalho
Produtora: João Botelho para Museu do Douro
Realizador
João Botelho

João Botelho, realizador e argumentista, nasceu em Portugal em 1949. Estreou-se nas longas metragens com Conversa Acabada, um filme com estreia mundial na Quinzena dos Realizadores em Cannes, em 1982. Seguiram-se Um Adeus Português (1985), e Tempos Difíceis – Este Tempo (1988), vencedor do prémio FIPRESCI em Veneza, em que adapta a obra de Dickens para a realidade portuguesa. Visitou também as obras de Garrett com Quem És Tu? (2000), recebendo por ele o prémio Mimo Rotella para Melhor Contribuição Artística na Bienal de Veneza, de Diderot com O Fatalista (2005), de Agustina Bessa-Luís com A Corte do Norte (2008), e de Pessoa com o Filme do Desassossego (2010). Os Maias (2014), baseado na obra clássica de Eça de Queirós, foi o filme português mais visto nos cinemas nesse ano, ultrapassando os 100 mil espectadores. Seguiu-se a “carta de amor” a Manoel de Oliveira com O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu (2016) e o filme Peregrinação (2018). Ao longo dos seus 43 anos de carreira, João Botelho apresentou os seus filmes nos festivais de Cannes, Roma, Veneza, Berlim, Belfort e outros, onde foi frequentemente premiado. O seu mais recente filme, O Ano da Morte de Ricardo Reis (2020), adapta o célebre romance homónimo de José Saramago.