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Edição 2019
Filmes
Festivais e Prémios:
Prémio Caligari – Festival de Cinema de Berlim 1987
Ficha técnica:
Realizador: Kazuo Hara
Director de Fotografia: Kazuo Hara
Produção: Imamura Productions, Shisso Production, Zamzou-sha
Director de Fotografia: Kazuo Hara
Produção: Imamura Productions, Shisso Production, Zamzou-sha
O filme centra-se em Kenzo Okuzaki, um japonês veterano da Segunda Guerra Mundial. Vive em Kobe com a sua mulher que, descobrimos entretanto, está doente com cancro. Okuzaki passara já quase 14 anos preso, por vários crimes: assassínio de um corrector de imóveis, tentativa de assassínio de um antigo Primeiro Ministro, tentativa de atingir o Imperador com uma bala, e distribuir fotografias pornográficas do Imperador. Porém, Okuzaki é um activista político. Esta obra influente de Hara alarga os limites da forma documental, ao seguir o homem japonês mais “anti-sistema”, ao longo de cinco anos, documentando a sua incansável busca por justiça.
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Elenco:
Kenzo Okuzaki, Riichi Aikawa, Masaichi Hamaguchi -
País:
Japão -
Ano:
1987 - 122 min Legendas PT e EN
Festivais e Prémios:
Prémio Caligari – Festival de Cinema de Berlim 1987
Ficha técnica:
Realizador: Kazuo Hara
Director de Fotografia: Kazuo Hara
Produção: Imamura Productions, Shisso Production, Zamzou-sha
Director de Fotografia: Kazuo Hara
Produção: Imamura Productions, Shisso Production, Zamzou-sha
Realizador
Kazuo Hara

Kazuo Hara, realizador japonês nascido em 1945, começou a sua carreira artística como fotógrafo, a partir da qual, influenciado pelos protestos estudantis e por movimentos civis a acontecer por todo o país durante aquela altura, partiu depois para o cinema. Com uma carreira que atravessa cinco décadas, Hara é hoje um dos mais controversos realizadores vivos, conhecido pelos seus documentários transgressivos que atacam a moral repressiva japonesa. Premiado em vários festivais pelo mundo, dois filmes seus, The Emperor’s Naked Army Marches On (1987) e Extreme Private Eros: Love Song 1974 (1974), estão entre os 50 melhores documentários escolhidos pelo British Film Institute. Numa entrevista a Nicolás Carrasco este ano, Hara confessou “um desejo inato e profundo de [se] transformar numa câmara”, explicando que no seu trabalho vê a câmara como sendo também o seu corpo.