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Edição 2021
Filmes
Festivais e Prémios:
Festival de Cannes 2005 – Vencedor Prémio Un Certain Regard
Festival de Chicago 2005 – Vencedor Prémio Especial do Júri
Festival de Chicago 2005 – Vencedor Prémio Especial do Júri
Ficha técnica:
Argumento: Cristi Puiu, Razvan Radulescu
Fotografia: Andrei Butica, Oleg Mutu
Produção: Bobby Paunescu
Fotografia: Andrei Butica, Oleg Mutu
Produção: Bobby Paunescu
Lazarescu, um viúvo de 63 anos, vive em Bucareste, num precário apartamento, com os seus gatos. Uma noite, após sofrer fortes dores de cabeça e de estômago, chama uma ambulância, iniciando assim a odisseia para ser atendido nas urgências. Uma vez que os médicos divergem quanto ao diagnóstico e se recusam a operá-lo, Lazarescu é transportado de hospital em hospital por um paramédico, pondo a descoberto a realidade do sistema de saúde romeno.
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Elenco:
Ion Fiscuteanu, Doru Ana, Luminita Gheorghiu, Gabriel Spahiu -
Título original:
Moartea domnului Lãzãrescu -
País:
Roménia -
Ano:
2005 - 148' Legendas: PT
Festivais e Prémios:
Festival de Cannes 2005 – Vencedor Prémio Un Certain Regard
Festival de Chicago 2005 – Vencedor Prémio Especial do Júri
Festival de Chicago 2005 – Vencedor Prémio Especial do Júri
Ficha técnica:
Argumento: Cristi Puiu, Razvan Radulescu
Fotografia: Andrei Butica, Oleg Mutu
Produção: Bobby Paunescu
Fotografia: Andrei Butica, Oleg Mutu
Produção: Bobby Paunescu
Realizador
Cristi Puiu

Nascido na Roménia, em 1967, Cristi Puiu é artista, realizador, argumentista e produtor, conhecido pela utilização da câmara de filmar como instrumento de uma abordagem antropológica ao cinema. Estreou-se na realização com Stuff and Dough (2001), tendo fundado, três anos depois, a produtora Mandagrora, em conjunto com a sua mulher, Anca Puiu, também realizadora, e Alex Munteanu, produtor. Em 2005, a Mandragora assina a sua primeira produção e a segunda longa-metragem de Cristi Puiu, A Morte do Sr. Lazarescu. É com esta obra que o realizador marca presença pela primeira vez nos grandes festivais, nomeadamente em Cannes, onde venceu o Prémio de Melhor Filme na Secção Un Certain Régard. A sua terceira longa-metragem, Aurora, estreou-se igualmente na mesma secção do Festival de Cannes, em 2010, tendo integrado a Competição do Estoril Film Festival. Da sua filmografia destacam-se ainda Sieranevada (2016), também seleccionado para a competição oficial de Cannes e igualmente reconhecido. Em 2020, com Malmkrog, venceu o Prémio Encounters para Melhor Realizador, no Festival de Berlim.
A obra de Cristi Puiu rege-se pela sua constante reflexão sobre os valores morais e as conceptualizações filosóficas, e é pautada pelas referências à literatura e por uma busca libertária das fronteiras do savoir-faire cinematográfico, assim como da própria condição humana.
A obra de Cristi Puiu rege-se pela sua constante reflexão sobre os valores morais e as conceptualizações filosóficas, e é pautada pelas referências à literatura e por uma busca libertária das fronteiras do savoir-faire cinematográfico, assim como da própria condição humana.