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Edição 2021
Filmes

Homenagens e Retrospectivas - Tony Gatlif
Ficha técnica:
Realizadores: Nicolás Astiárraga, Tony Gatlif
Argumento: Mario Maya, Tony Gatlif
Direcção de Fotografia: Hans Burmann, Ángel Luis Fernández
Produção: Nicolás Astiarraga P.C., Oronova Films
Argumento: Mario Maya, Tony Gatlif
Direcção de Fotografia: Hans Burmann, Ángel Luis Fernández
Produção: Nicolás Astiarraga P.C., Oronova Films
Durante o período de 1976 a 1982, conhecido em Espanha como a Transição (da ditadura para a democracia), Tony Gatlif reúne-se com actores, músicos e bailarinos de Andaluzia, entre os quais os bailarinos do flamenco “avant-garde” Mario Maya e Carmen Cortés, que ilustram com as suas coreografias as perseguições de que o povo cigano espanhol fora alvo até então. Desta reunião, e do desejo de defender a comunidade cigana espanhola, nasce Corre, gitano, o primeiro filme de Gatlif a invocar e a reflectir sobre a condição social das comunidades ciganas – um musical de viés realista e etnográfico.
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Elenco:
Mario Maya, Manuel de Paula, Ángel Cortes, Rafael Álvarez, Carmen Cortés, Félix Rotaeta, Miguel López -
Título original:
Corre Gitano -
País:
Espanha -
Ano:
1982 - 80' Legendas: EN, PT
Ficha técnica:
Realizadores: Nicolás Astiárraga, Tony Gatlif
Argumento: Mario Maya, Tony Gatlif
Direcção de Fotografia: Hans Burmann, Ángel Luis Fernández
Produção: Nicolás Astiarraga P.C., Oronova Films
Argumento: Mario Maya, Tony Gatlif
Direcção de Fotografia: Hans Burmann, Ángel Luis Fernández
Produção: Nicolás Astiarraga P.C., Oronova Films
Realizador
Tony Gatlif

Nascido em 1948, em Argel, com o nome Michel Dahmani, Tony Gatlif deixou a capital argelina na viragem dos anos 60 rumo a França. A sua estreia
como realizador dá-se em 1975, com La Tête en ruines. No início dos anos 80 realiza Corre Gitano, a sua primeira obra sobre a condição do povo cigano. Depois de Les Princes (1983), com o qual obtém o reconhecimento da crítica, prossegue o seu trabalho sobre a cultura rom em Latcho Drom (1992), um documentário sobre a música cigana que ganhou o prémio da secção Un Certain Regard no Festival de Cannes. Em 1997, com o elogiado Gadjo Dilo,
sobre um jovem francês que viaja até à Roménia em busca de uma cantora
desaparecida, conquista o Leopardo de Prata no Festival de Locarno. Os
seus filmes já estiveram por diversas vezes na Secção Oficial do
Festival de Cannes, que lhe atribuiu, em 2004, pelo autobiográfico Exílios, o Prémio de Realização. Tom Medina (2021), também estreado em Cannes, é o seu 19.º filme, antecedido por outras obras de relevo como Korkoro (2009), Indignados (2012), Geronimo (2014) ou Djam (2017).