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Edição 2021
Filmes

Homenagens e Retrospectivas - Tony Gatlif
Festivais e Prémios:
Festival de cinema de Locarno 1997 - Leopardo de Prata
Ficha técnica:
Argumento: Tony Gatlif
Director de Fotografia: Eric Guichard
Edição: Monique Dartonne
Director de Fotografia: Eric Guichard
Edição: Monique Dartonne
Stéphane (Romain Duris), um jovem parisiense, parte para a Roménia em busca de Nora Luca, uma cantora cigana duramente criticada por activistas Rom por supostamente denegrir a imagem da comunidade Rom, que o pai ouvia incessantemente nos seus últimos dias de vida. A sua procura leva-o até uma aldeia cigana onde faz amizade com Izidor (Izidor Serban) e testemunha as dores e alegrias da experiência Romani.
Distante das romantizações das comunidades ciganas, Tony Gatlif continua em O Estrangeiro Louco fiel ao retrato das minorias excluídas da representação dominante do cinema, retrato esse que mostra a comunidade cigana em toda a sua vitalidade, paixão e talento, mas também na sua tendência para a embriaguez, o crime e a violência, resultado da segregação e xenofobia do mundo ao seu redor.
Distante das romantizações das comunidades ciganas, Tony Gatlif continua em O Estrangeiro Louco fiel ao retrato das minorias excluídas da representação dominante do cinema, retrato esse que mostra a comunidade cigana em toda a sua vitalidade, paixão e talento, mas também na sua tendência para a embriaguez, o crime e a violência, resultado da segregação e xenofobia do mundo ao seu redor.
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Elenco:
Romain Duris, Rona Hartner, Izidor Serban, Florin Moldovan, Ovidiu Balan, Dan Astileanu -
Título original:
Gadjo Dilo -
País:
Roménia, França -
Ano:
1997 - 113’ Legendas: PT, EN
Festivais e Prémios:
Festival de cinema de Locarno 1997 - Leopardo de Prata
Ficha técnica:
Argumento: Tony Gatlif
Director de Fotografia: Eric Guichard
Edição: Monique Dartonne
Director de Fotografia: Eric Guichard
Edição: Monique Dartonne
Realizador
Tony Gatlif

Nascido em 1948, em Argel, com o nome Michel Dahmani, Tony Gatlif deixou a capital argelina na viragem dos anos 60 rumo a França. A sua estreia
como realizador dá-se em 1975, com La Tête en ruines. No início dos anos 80 realiza Corre Gitano, a sua primeira obra sobre a condição do povo cigano. Depois de Les Princes (1983), com o qual obtém o reconhecimento da crítica, prossegue o seu trabalho sobre a cultura rom em Latcho Drom (1992), um documentário sobre a música cigana que ganhou o prémio da secção Un Certain Regard no Festival de Cannes. Em 1997, com o elogiado Gadjo Dilo,
sobre um jovem francês que viaja até à Roménia em busca de uma cantora
desaparecida, conquista o Leopardo de Prata no Festival de Locarno. Os
seus filmes já estiveram por diversas vezes na Secção Oficial do
Festival de Cannes, que lhe atribuiu, em 2004, pelo autobiográfico Exílios, o Prémio de Realização. Tom Medina (2021), também estreado em Cannes, é o seu 19.º filme, antecedido por outras obras de relevo como Korkoro (2009), Indignados (2012), Geronimo (2014) ou Djam (2017).