Arquivos
Edição 2021
Filmes
Festivais e Prémios:
Festival de Cannes – Selecção Oficial em Competição
Australian Film Institute – Prémio AFI Melhor Argumento Original
Independent Spirit Awards – Melhor Filme Estrangeiro
Prémio da Associação de Críticos de Los Angeles – Prémio New Generation
Australian Film Institute – Prémio AFI Melhor Argumento Original
Independent Spirit Awards – Melhor Filme Estrangeiro
Prémio da Associação de Críticos de Los Angeles – Prémio New Generation
Ficha técnica:
Argumento: Gerard Lee, Jane Campion
Director de Fotografia: Sally Bongers
Produção: John Maynard
Director de Fotografia: Sally Bongers
Produção: John Maynard
Jane Campion conquistou a atenção de Cannes com esta sua primeira longa-metragem ao mesmo tempo extravagante e inquietante. A história centra-se na relação entre duas irmãs, uma reservada e ponderada e a outra mais imatura e extrovertida, que se vêem obrigadas a coabitar numa altura em que os seus pais estão a separar-se. Campion aborda já aqui (o que no ano seguinte desenvolveria em Um Anjo à Minha Mesa) questões como o delírio, a superstição, a fragilidade psíquica ou a devastação que a indiferença de um marido e a atenção mal orientada de um pai podem causar no desenvolvimento emocional de duas mulheres muito diferentes.
-
Elenco:
Geneviève Lemon, Karen Colston -
Título original:
Sweetie -
País:
Austrália -
Ano:
1989 - 97’ Legendas: PT
Festivais e Prémios:
Festival de Cannes – Selecção Oficial em Competição
Australian Film Institute – Prémio AFI Melhor Argumento Original
Independent Spirit Awards – Melhor Filme Estrangeiro
Prémio da Associação de Críticos de Los Angeles – Prémio New Generation
Australian Film Institute – Prémio AFI Melhor Argumento Original
Independent Spirit Awards – Melhor Filme Estrangeiro
Prémio da Associação de Críticos de Los Angeles – Prémio New Generation
Ficha técnica:
Argumento: Gerard Lee, Jane Campion
Director de Fotografia: Sally Bongers
Produção: John Maynard
Director de Fotografia: Sally Bongers
Produção: John Maynard
Realizador
Jane Campion

Jane Campion é uma realizadora e argumentista neozelandesa cujos filmes frequentemente retratam personagens femininas que vivem à margem da sociedade. É a segunda de cinco mulheres nomeadas para o Óscar de Melhor Realização e a primeira – a segunda foi Julia Ducournau, na edição deste ano – mulher a receber a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Entre as suas obras contam-se os notáveis The Piano (1993), In the Cut – Atracção Perigosa (2003) e Estrela Cintilante (2009). The Power of the Dog, a sua mais recente longa-metragem, que integra a retrospectiva que o LEFFEST dedica a Campion, valeu-lhe o Leão de Prata para Melhor Realização no Festival de Veneza.
Apesar de os seus pais estarem envolvidos na cena de teatro da Nova Zelândia, Campion inicialmente rejeitou uma carreira nas artes dramáticas. Licenciou-se em Antropologia na Victoria University of Wellington (1975), e mais tarde completou um mestrado em Artes Visuais (Pintura) na University of Sydney (1981). Decide, entretanto, enveredar pelo cinema e matricula-se na Escola Australiana de Cinema, Televisão e Rádio (1984). Durante este período, realizou várias curta-metragens, entre elas Peel (1982), que ganhou a Palma de Ouro na categoria de Curta-Metragem no Festival de Cannes em 1986. A sua primeira longa-metragem, Sweetie (1989), destacou-se em Cannes e ganhou alguns prémios internacionais. Um Anjo à Minha Mesa (1990), um filme biográfico sobre a vida da escritora neozelandesa Janet Frame, trouxe-lhe mais reconhecimento. Com O Piano (1993), venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1993 e um Óscar de Melhor Argumento Original. O filme foi também nomeado para o Óscar de Melhor Filme, e Campion para o Óscar de Melhor Realizador(a). Os seus filmes subsequentes incluem: Retrato de Uma Senhora (1996), uma adaptação do romance de Henry James protagonizada por Nicole Kidman e John Malkovich, Fumo Sagrado (1999), com Kate Winslet e Harvey Keitel, e o thriller In the Cut – Atracção Perigosa (2003), com Meg Ryan, Mark Ruffalo e Jennifer Jason Leigh. Mais recentemente, co-escreveu e co-realizou a série de televisão Top of the Lake – Margens do Paraíso (2013, 2017), aclamada pela crítica e um sucesso comercial.
Apesar de os seus pais estarem envolvidos na cena de teatro da Nova Zelândia, Campion inicialmente rejeitou uma carreira nas artes dramáticas. Licenciou-se em Antropologia na Victoria University of Wellington (1975), e mais tarde completou um mestrado em Artes Visuais (Pintura) na University of Sydney (1981). Decide, entretanto, enveredar pelo cinema e matricula-se na Escola Australiana de Cinema, Televisão e Rádio (1984). Durante este período, realizou várias curta-metragens, entre elas Peel (1982), que ganhou a Palma de Ouro na categoria de Curta-Metragem no Festival de Cannes em 1986. A sua primeira longa-metragem, Sweetie (1989), destacou-se em Cannes e ganhou alguns prémios internacionais. Um Anjo à Minha Mesa (1990), um filme biográfico sobre a vida da escritora neozelandesa Janet Frame, trouxe-lhe mais reconhecimento. Com O Piano (1993), venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1993 e um Óscar de Melhor Argumento Original. O filme foi também nomeado para o Óscar de Melhor Filme, e Campion para o Óscar de Melhor Realizador(a). Os seus filmes subsequentes incluem: Retrato de Uma Senhora (1996), uma adaptação do romance de Henry James protagonizada por Nicole Kidman e John Malkovich, Fumo Sagrado (1999), com Kate Winslet e Harvey Keitel, e o thriller In the Cut – Atracção Perigosa (2003), com Meg Ryan, Mark Ruffalo e Jennifer Jason Leigh. Mais recentemente, co-escreveu e co-realizou a série de televisão Top of the Lake – Margens do Paraíso (2013, 2017), aclamada pela crítica e um sucesso comercial.